2017 passou como a velocidade de um cometa. O ano aprendeu a correr e está pronto para ganhar a Maratona de São Silvestre, dia 31 de dezembro os quenianos que se cuidem, sem dúvida alguma vai dar 2017 em primeiro lugar.
Um ano para ficar na história, entrou no HALL DA FAMA do melhor ano para se recordar. Passou tão ligeiro, que vai deixar saudade. Até agosto “o mês do desgosto”, conhecido por seus 31 dias que mais parecem se multiplicar, acabou tão rápido que nem deu tempo de reclamar da falta de um feriadinho para descansar.
Consigo escutar Roberto Carlos dizendo em seu especial de Natal de todos os anos: 2017, “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.
Realmente bicho, vou ter que concordar, foram tantas emoções!
Jogar o GPS pela janela, deu certo! Por uma ironia ou clichê do destino, me perdi para me encontrar. Ser o que eu quiser e ir para onde bem entender, foi o roteiro do ano.
O roteirista tá de PA-RA-BÉNS! Merece levar a estatueta do Sr. OSCAR de melhor roteiro adaptado. Se “na TV nada se cria, tudo se copia” a vida também tem licença poética para “copiar” alguns filmes de sucesso. As vezes me pergunto: a vida imita a arte ou a arte imita a vida?
O ano já começou agitado, com direito a “Muito Barulho por Nada”, porque gostamos de uma tragédia charmosa e um clássico de Shakespeare não pode faltar em um boa história.
Já o lema escolhido como queridinho foi o “Curtindo a vida adoidado”. Porque a vida é uma aventura com milhões de possibilidades, o tal jogo da vida: cada escolha uma consequência, muitas vezes não tem piedade, por isso, “Shake it up baby now, Twist and Shout” e divirta-se!
E de repente 30! Três décadas de vida foram comemoradas, 30 anos a idade do sucesso, onde tudo pode acontecer, a maturidade chega e os cabelos brancos também. Com certeza, um belo ano para fazer 30 anos, se tivesse combinado não tinha dado certo.
Em uma galáxia não muito distante, o lado negro da força foi compreendido e sentido. Sem fugir, foi momento de olhar para dentro, enxergar o ego, tristeza, raiva, mágoas, orgulho, medos e prestar atenção em cada uma dessas sombras. Colocá-las na máquina de lavar, no modo centrifugação nível hard, com muito OMO e Vanish para retirar todas as manchas difíceis adquiridas ao longo do tempo.
Se “O Diabo Veste Prada”, escolhi vestir as armaduras da “Mulher Maravilha”, assumi a girl power, coloquei a mão na massa, plantei projetos, sonhos, planos, parcerias, propósito, desejos, iniciativas. Foi de tudo um pouco, um plantio bem diversificado, que exige paciência, cuidado, atenção, para crescer, florir e dar frutos.
Um bom filme, não pode faltar, gente bonita, elegante e sincera! Teve reencontros, novas amizades e os bons e velhos amigos verdadeiros permaneceram. Cheers!
Você deve tá perguntando, e no amor? Uma história tem que ter amor, não é mesmo?!
Em 2017 os astros já tinham me avisado, que o mar não estaria para peixes bons, apenas para sardinhas enlatadas. Mas não se preocupe, teve amor, sim! Mas foi uma bela dose cavalar de AMOR PRÓPRIO. Antes só do que mal acompanhada, nunca fez tanto sentido. Ficar na própria companhia, faz bem, porque antes de sair procurando o amor da vida, temos que ser o amor da nossa vida.
O ano rendeu repertório para escrever muitas histórias, foram 12 meses de uma metamorfose ambulante, vividos intensamente! Foi tanta vida em 365 dias, que fica difícil resumir em apenas algumas palavras, mas sem dúvida alguma, foi um ano lindo, feliz e cheio de graça!
2017, aquele abraço!
Alô, Alô 2018… Chega mais!